As estradas mais perigosas do Brasil
Você já trocou o óleo? Verificou as pastilhas de freio? Está tudo ok com o seu carro?
Bem, se você está pensando em pegar qualquer uma destas estradas brasileiras, é melhor dobrar a atenção, ser cauteloso e estar com seu possante bem alinhado, aí está uma lista com as rodovias mais perigosas do nosso país.
Rodovia Translitorânea - BR 101
Nada de serras ou desfiladeiros – a BR-101 não precisa disso para registrar
seus 76 acidentes por dia. Nos trechos com traçado antigo, sinalização
precária e excesso de caminhões, como de Guarapari a Iconha, no
Espírito Santo, ela proporciona as ultrapassagens mais emocionantes
– no mau sentido – do Brasil. Já nos locais que receberam asfalto
novinho, motoristas imprudentes lideram o número de acidentes
por conta da alta velocidade. A rodovia cruza o litoral brasileiro do
Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
- Serra do Rio do Rastro, Rodovia SC-438
No trecho de 35 km entre Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, a estrada
desce a Serra do Rio do Rastro em um dos mais perigosos e bonitos
percursos do Brasil. Durante o inverno, o frio é tanto que chega a criar uma
fina camada de gelo por cima da pista, e a atenção precisa ser redobrada.
O Carlos Palma comentou no ultimo post que a situação por lá já foi pior:
“a já mencionada Serra do Rio do Rastro, quando ainda sem asfalto e concreto,
e em situação de chuva pesada, era muito mais perigosa ainda do que atualmente.
Pedras e cascalhos rolando em meio as valetas que se abriam na estrada eram
uma boa maneira de se avaliar sua sorte em dias como aqueles. Sem dúvida, uma
das mais bonitas do Brasil”.
- Serra do Corvo Branco – Rodovia SC-439
Alcançando quase 1500 metros de altura, a estrada que passa pela Serra do
Corvo Branco parece uma escada que leva montanha acima. São curvas
fechadas assustadoras, protegidas por um alambrado que não tem cara
de que aguenta
segurar uma bicicleta, que dirá um carro. Os dias de chuva são recomendados
apenas para quem está com o seguro de vida em dia.
- Rodovia Oswaldo Cruz – SP 125
Cheia de pontos cegos, cotovelos, e muito íngreme, a estrada que liga Taubaté
ao litoral norte de São Paulo pode ser uma delícia para os mais experientes,
mas também é um perigo, não só por ser sinuosa, mas pelo trânsito intenso
de veículos pesados. Os 91 km até Ubatuba são bem familiares para quem
vive no Vale do Paraíba, mas devem ser percorridos com muita atenção pelos
novatos.
- Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, SP-123
Curvas, curvas, mais curvas, e uma assombrosa elevação de altitude em
poucos quilômetros. A estrada que leva ao inverno mais hype do estado
de São Paulo, Campos do Jordão, é cheia de placas amarelas. É preciso
ficar ligado no ziguezague para não sair nada errado. São 47 km pela Serra
da Mantiqueira, em um espetáculo de paisagens – mas cuidado para não se
distrair.
- Estrada da Graciosa – Rodovia PR-410
Para conservar os encantos de século 19, foram mantidos os paralelepípedos
e pedras lisas que fazem a pavimentação dos 28 km da estrada, o que
significa ladeiras sinuosas e pouco aderentes. Um bom passeio no verão,
quando as construções coloniais estão cercadas de flores. É proibido o
tráfego
de ônibus e caminhões.
- Serra do Marçal – BA-263
Curvas fechadas, descidas perigosas e desfiladeiros são lugar comum
aqui, mas a Serra do Marçal também sofre de algo muito comum
das estradas brasileiras:as condições do asfalto às vezes são tão ruins
que parece que o percurso foi esquecido em algum ponto dos anos 70.